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Morales se surpreende com convite para posse de Bachelet

O governante eleita assumirá em 11 de março a Presidência de seu país, na qual já esteve no período entre 2006-2010


	Michelle Bachelet: em 2006, Morales e Bachelet estabeleceram uma agenda de diálogo de 13 pontos que incluiu pela primeira vez a reivindicação marítima
 (Guido Manuilo/LatinContent/Getty Images)

Michelle Bachelet: em 2006, Morales e Bachelet estabeleceram uma agenda de diálogo de 13 pontos que incluiu pela primeira vez a reivindicação marítima (Guido Manuilo/LatinContent/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 14h29.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse nesta quarta-feira que se surpreendeu ao receber um convite para assistir à cerimônia de posse em março da governante eleita do Chile, Michelle Bachelet, e que avaliará se comparecerá ao ato.

"Acaba de chegar o convite e vamos fazer uma avaliação para participar da transição de comando. Este convite que está sobre a mesa me surpreendeu", afirmou o líder, ao ser consultado sobre se compareceria à posse de Bachelet.

O governante eleita assumirá em 11 de março a Presidência de seu país, na qual já esteve no período entre 2006-2010.

O Governo da Bolívia apresentou em 24 de abril de 2013, perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia, uma reivindicação para pedir uma decisão que obrigue o Chile a negociar de boa fé uma solução à centenária exigência boliviana de recuperar sua saída ao Oceano Pacífico, perdida em uma guerra no final do século XIX.

Em 2006, Morales e Bachelet estabeleceram uma inédita agenda de diálogo de 13 pontos que incluiu pela primeira vez a reivindicação marítima, mas não chegaram a nada concreto nesse ponto.

Segundo o Governo boliviano, a aproximação não prosperou e foi complicada com a Administração de Sebastián Piñera, o que teve como consequência a apresentação da reivindicação em Haia.

Há poucos dias, o chanceler boliviano, David Choquehuanca, afirmou que a culpa da ruptura do diálogo foi do Executivo de Piñera, depois que seu colega chileno, Alfredo Moreno, disse que foi Bolívia a que o rompeu. 

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