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Morales diz ter aprendido com Chávez a lutar contra império

O governante boliviano fez estas declarações ao final de um desfile em homenagem a Chávez em Caracas


	Evo Morales: ele manifestou confiança nas Forças Armadas e nos movimentos sociais da Venezuela como garantia da continuidade da "revolução bolivariana" de Chávez
 (Getty Images)

Evo Morales: ele manifestou confiança nas Forças Armadas e nos movimentos sociais da Venezuela como garantia da continuidade da "revolução bolivariana" de Chávez (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 19h43.

Caracas - O presidente boliviano, Evo Morales, disse nesta quarta-feira em Caracas que com o presidente venezuelano Hugo Chávez, que morreu há um ano devido a um câncer, aprendeu a lutar "permanentemente" contra o império, como chama os Estados Unidos, assim como a perder o medo.

"Eu aprendi muitíssimo com Hugo Chávez, trabalhar, trabalhar pelo povo e lutando permanentemente contra o império, para, desta maneira, reivindicar nossos povos, lutar pela soberania, não somente da Venezuela e da Bolívia, mas de toda a América Latina", declarou Morales ao canal estatal venezuelano "VTV".

O governante boliviano fez estas declarações ao final de um desfile em homenagem a Chávez em Caracas em um dos atos convocados pelo primeiro aniversário de sua morte.

Morales comentou que Chávez foi o impulsor dos mecanismos de integração na região como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a Aliança para os Povos da América (Alba) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos (Celac), com os quais Chávez ensinou "a perder o medo perante o império".

Disse, além disso, que na Bolívia estão "melhor que antes" sem o Banco Mundial e sem o Fundo Monetário Internacional.

"Estamos melhor economicamente e por isso a libertação de nosso povo deve continuar", reiterou, apontando que é obrigação dos povos da América Latina acompanhar a Venezuela.

Morales também manifestou sua confiança nas Forças Armadas e nos movimentos sociais da Venezuela como garantia da continuidade da "revolução bolivariana" proposta por Chávez, em um momento no qual o país é palco de protestos contra o governo do chavista Nicolás Maduro.

As manifestações contra o governo de Maduro deixaram nas últimas três semanas 19 mortos, 250 feridos e centenas de detidos.

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