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Moradores de área contaminada no Rio devem ser transferidos

O terreno pertence à União e está contaminado pelo pesticida BHC, popularmente conhecido como pó de broca


	Terreno vazio: ao longo desta segunda-feira, a prefeitura do município continua o trabalho de demolição das cerca de 400 casas que estavam em construção.
 (Wikimedia Commons / Rjcastillo)

Terreno vazio: ao longo desta segunda-feira, a prefeitura do município continua o trabalho de demolição das cerca de 400 casas que estavam em construção. (Wikimedia Commons / Rjcastillo)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 13h20.

Rio de Janeiro – A Prefeitura de Duque de Caxias confirmou hoje (13) que os moradores que se instalaram irregularmente na Cidade dos Meninos devem se mudar, até o dia 15 de julho, para os apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. O terreno pertence à União e está contaminado pelo pesticida BHC, popularmente conhecido como pó de broca.

Ao longo desta segunda-feira, a prefeitura do município continua o trabalho de demolição das cerca de 400 casas que estavam em construção. As que já estão abrigando moradores serão mantidas até o dia da transferência para o Condomínio Bolzano, no bairro Nossa Senhora do Carmo. De acordo com a prefeitura, o conjunto habitacional já está pronto e a mudança dos moradores depende do acerto de documentação junto à Caixa Econômica Federal.

No sábado, a prefeitura levou cerca de 200 pessoas em três ônibus para visitar o condomínio e, de acordo com os moradores, a impressão foi positiva. No local, a prefeitura teve acesso a carnês que eram pagos à associação de moradores que organizou a invasão, há oito meses. Segundo a prefeitura, o pagamento era obrigatório para a permanência e o direito de construir no local, o que moradores confirmam.

Cristiane Almeida, presidente da associação, afirma que o pagamento existia e tinha o valor de R$ 50, mas alega que ninguém era obrigado a contribuir. Segundo ela, o dinheiro era usado para as despesas da associação com os serviços do bairro. Segundo a prefeitura, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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