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Moradias do Minha Casa, Minha Vida terão energia solar

Na 2ª fase do programa, novos empreendimentos utilizarão painéis fotovoltaicos

Casa com painel fotovoltaico: no MCMV, captação de energia solar vai aquecer os chuveiros (Luigi Mamprin/Guia Rural)

Casa com painel fotovoltaico: no MCMV, captação de energia solar vai aquecer os chuveiros (Luigi Mamprin/Guia Rural)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 11h51.

Rio de Janeiro - Entre 300 mil e 400 mil casas da segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) serão equipadas com painéis solares para aquecer a água do chuveiro. Todos os novos empreendimentos do programa voltados a famílias com renda de, no máximo, três salários mínimos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm de vir equipados, obrigatoriamente, com sistema de captação de energia solar. A informação é da secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães.

“O objetivo do aquecimento solar é, além da preservação da energia, também contribuir para a sustentabilidade econômica, barateando custo da energia, aliado a um processo de educação dessas famílias, que devem fazer um uso racional da água e da energia”, ressaltou a secretária.

Na primeira fase do programa de financiamento para construção de casas populares, que se encerra neste ano, o uso de painéis solares não foi obrigatório e apenas um número reduzido de empreendimentos aderiu à energia solar.

A segunda fase do MCMV entrará em vigor a partir do ano que vem. Serão 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão será para famílias com renda de, no máximo, três salários mínimos.

Com o mesmo objetivo de garantir uma eficiência de recursos, o Ministério das Cidades também pretende estimular o reaproveitamento de água nessas habitações. No entanto, a secretária explica que, a princípio, o sistema de reuso da água não será obrigatório.

Os projetos de eficiência energética e sustentabilidade do governo brasileiro para casas populares foram apresentados na manhã de hoje (4) a representantes do governo norte-americano e a especialistas em planejamento urbano e habitação, em um seminário no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro.

O seminário reúne hoje e amanhã especialistas da América Latina para discutir sustentabilidade de moradias em áreas carentes. Durante o evento, o governo norte-americano também vai lançar, em parceria com uma organização não governamental, o Prêmio Habitação Sustentável e Inclusiva, que dará até US$ 10 mil (cerca de R$ 17 mil) para pessoas que criem projetos de habitação sustentável.

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