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Monti se reunirá na quinta-feira com Merkel e Sarkozy

Esta será a primeira reunião deste tipo que a Itália pretende realizar com a Alemanha e a França para abordar a crise na zona do euro

O novo chefe de governo da Itália recebeu nesta sexta-feira o voto de confiança da Câmara dos Deputados, depois de ter conquistado a vitória na quinta-feira no Senado (Andreas Solaro/AFP)

O novo chefe de governo da Itália recebeu nesta sexta-feira o voto de confiança da Câmara dos Deputados, depois de ter conquistado a vitória na quinta-feira no Senado (Andreas Solaro/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 13h36.

Roma - O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, anunciou que se reunirá na próxima quinta-feira em Estrasburgo com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Será a primeira reunião deste tipo que a Itália pretende realizar com a Alemanha e a França para abordar a crise na zona do euro, de acordo com o que Monti informou em entrevista coletiva instantes depois que a Câmara dos Deputados deu o 'sim' definitivo a seu Executivo.

Além do encontro com Merkel e Sarkozy, com que já realizou uma teleconferência na quinta-feira, o primeiro-ministro da Itália deve ter uma reunião na terça-feira com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, em Bruxelas.

'A prioridade, pelo menos para mim, é da situação na zona do euro. Portanto, na terça-feira estarei em Bruxelas para encontrar com Barroso. Depois me reunirei com o presidente do Conselho Europeu (Herman) Van Rompuy', disse Monti em entrevista transmitida ao vivo pela televisão.

O primeiro-ministro disse que não existe um assunto específico a ser abordado com Merkel e Sarkozy, e irá apenas contribuir com ideias. Ele lembrou que em maio de 2010 fez uma contribuição com a Comissão Europeia sobre a proposta dos eurobonos.

Na próxima segunda-feira, Monti reunirá o Conselho de Ministros da Itália, mas negou que seja para falar da nomeação de subsecretários ou vice-ministros, diante da possibilidade de o Departamento de Economia e Finanças se dividir em quatro.

Perguntado se utilizará mais a forma do decreto ou do projeto de lei para aprovar suas reformas econômicas, Monti explicou que terá 'o máximo cuidado' para que os pacotes de medidas contenham iniciativas em categorias distintas. EFE

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