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Mongólia promete que Dalai Lama não voltará a visitar o país

A decisão foi tomada após pressão da China, que acusa o líder religioso de buscar a independência do Tibete

Dalai Lama: a China reagiu a visita do líder no último mês à Mongólia bloqueando caminhões mongóis na fronteira entre os dois países, afetando as exportações de carvão (Getty Images)

Dalai Lama: a China reagiu a visita do líder no último mês à Mongólia bloqueando caminhões mongóis na fronteira entre os dois países, afetando as exportações de carvão (Getty Images)

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AFP

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 12h28.

O Dalai Lama não vai mais viajar para a Mongólia, mesmo que apenas por motivos estritamente religiosos, prometeu o governo mongol, cedendo à pressão de Pequim, depois de uma visita do líder espiritual tibetano no mês passado.

O ministro das Relações Exteriores da Mongólia, Tsend Munj Orgil, anunciou a decisão na terça-feira, segundo a agência de notícias Xinhua, citando um jornal da Mongólia.

Pequim acusa o Dalai Lama de buscar a independência do Tibete e protestou contra a sua visita em novembro a Mongólia durante a qual o Prêmio Nobel da Paz reuniu-se com monges budistas, sem ser recebido por líderes do país.

A China reagiu bloqueando caminhões mongóis na fronteira entre os dois países, afetando as exportações de carvão, vitais para a economia do seu pequeno vizinho.

O ministério das Relações Exteriores chinês afirmou nesta quarta-feira que espera que a Mongólia "aprenda a lição" após o incidente.

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