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Moçambique inicia campanha de vacinação após surto de cólera

Depois da passagem do ciclone Idai, Moçambique começa a receber organizações internacionais que pretendem vacinar mais de 800 mil pessoas

Moçambique: cerca de 1,85 milhão de pessoas afetadas por esta tragédia no país dependem de alimento, água e refúgio proporcionados por organizações humanitárias (Mike Hutchings/Reuters)

Moçambique: cerca de 1,85 milhão de pessoas afetadas por esta tragédia no país dependem de alimento, água e refúgio proporcionados por organizações humanitárias (Mike Hutchings/Reuters)

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AFP

Publicado em 3 de abril de 2019 às 14h08.

Última atualização em 3 de abril de 2019 às 14h20.

Autoridades de Moçambique deram início nesta quarta-feira a uma campanha de vacinação em massa para conter a epidemia de cólera causada pelas inundações que se seguiram ao ciclone tropical Idai no centro do país no mês passado.

De acordo com o último relatório, mais de 1.400 casos de cólera já foram relatados em Beira, a segunda maior cidade do país, devastada pelo ciclone, e duas pessoas já morreram da doença.

A vacinação oral visa a cerca de 884.000 pessoas, ou seja, 80% da população que vive na região da Beira, segundo Marie Benigna, do Ministério da Saúde.

Financiado pela Vaccine Alliance (Gavi), esta campanha é liderada pelas Nações Unidas e por ONGs como a Cruz Vermelha, o Crescente Vermelho e os Médicos Sem Fronteiras (MSF).

O ciclone Idai atingiu o porto da Beira e seu meio milhão de habitantes em 14 de março.

As chuvas torrenciais e os fortes ventos causaram uma extensa destruição e inundações, que, de acordo com o último relatório, mataram quase 900 pessoas não só em Moçambique mas também no vizinho Zimbabué.

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