Ao reduzir a tensão aplicada no bulbo de energia é possível fazer com que a saída de luz diminua de forma linear (Flickr/dmjarvey)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2012 às 16h45.
São Paulo - Pesquisadores do MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachussetts, querem criar um modelo de lâmpada mais eficiente que o LED tradicional. Para isso, é preciso de um sistema capaz de gerar mais energia do que consome.
Lâmpadas sempre exigiram mais eletricidade do que o necessário para produzir a luz. Isso acontece porque o processo de conversão de eletricidade para a luz é considerado ineficiente.
A equipe de cientistas analisou todo o processo energético necessário até que a lâmpada se ilumine. Então, concluíram que ao reduzir a tensão aplicada no bulbo de energia é possível fazer com que a saída de luz diminua de forma linear. Logo, a eficiência de uma lâmpada de LED aumenta à medida que diminui a potência de saída.
O resultado não afeta a quantidade de luminosidade fornecida. O problema é que este processo só é aplicável apenas quando são utilizadas quantidades minúsculas de eletricidade para ligar lâmpadas opacas.
Durante a experiência, a equipe conseguiu gerar 69 picowatts de luz, a partir de 30 picowatts de energia. Picowatt é considerada uma unidade de medida de energia baixa, equivalente a 0,01 nanowatt de energia.
Os cientistas aproveitaram o calor das vibrações em rede para compensar as perdas de energia elétrica. Além disso, o dispositivo reage ao calor ambiente a fim de aumentar a potência da lâmpada. O processo resfria o bulbo e poderia ser aplicado na produção de lâmpadas frias bem como em LEDs tradicionais, o que as tornaria 230% mais eficientes.