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Missionária dos EUA ainda se recupera fisicamente do Ebola

Nancy Writebol, de 59 anos, da cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, foi liberada esta semana do hospital da Universidade Emory


	Nancy Writebol: fé, os cuidados do hospital e a droga experimental Zmapp provavelmente a ajudaram
 (HANDOUT/AFP)

Nancy Writebol: fé, os cuidados do hospital e a droga experimental Zmapp provavelmente a ajudaram (HANDOUT/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 11h44.

Washington - A missionária norte-americana que contraiu Ebola na Libéria melhorou desde que teve alta de um hospital de Atlanta, nos Estados Unidos, mas ainda está recuperando as forças, disse o filho dela nesta sexta-feira.

Nancy Writebol, de 59 anos, da cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, foi liberada esta semana do hospital da Universidade Emory. Os médicos afirmaram que os sintomas diminuíram e que exames de sangue e urina não detectaram vestígios da doença.

O médico Kent Brantly, também infectado pelo Ebola na Libéria, teve alta na quinta-feira.

“Ela está cansada e tentando descansar”, disse o filho da missionária, Jeremy, à rede de televisão NBC. “Ela ainda precisa se recuperar fisicamente. Mas está forte e com uma cor boa. Ela parece bastante feliz”.

Falando ao lado de seu irmão, Brian, ele disse que a família passou pelo “pior dos piores momentos, e ao mesmo tempo o melhor dos melhores momentos” desde que sua mãe contraiu o vírus enquanto trabalhava em uma missão cristã no país africano.

Jeremy afirmou que a fé, os cuidados do hospital e a droga experimental Zmapp provavelmente a ajudaram a sobreviver ao vírus, que tem uma alta taxa de mortalidade, podendo matar até 90 por cento dos infectados, embora a taxa atual esteja em torno dos 60 por cento.

O marido de Nancy, David, ficou em quarentena depois de voltar da África, mas os dois já se reencontraram.

O surto atual do Ebola no oeste africano é o pior da história, com mais de 2.470 pessoas contaminadas e pelo menos 1.350 mortes. Nesta sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou um plano para combater a doença nos próximos seis a nove meses.

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