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Míssil norte-coreano superou 2,5 mil km de altura, diz Japão

Por conta da excepcional altura atingida, existe a possibilidade de que Pyongyang tenha de fato testado um míssil de alcance intercontinental

Coreia do Norte: o país acrescentou que os detalhes do míssil "continuam sendo analisados" (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: o país acrescentou que os detalhes do míssil "continuam sendo analisados" (KCNA/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de julho de 2017 às 07h08.

Última atualização em 4 de julho de 2017 às 07h09.

Tóquio - O míssil balístico disparado nesta terça-feira pela Coreia do Norte, voou a uma altura "muito superior" aos 2,5 mil quilômetros, informou o Ministério da Defesa do Japão, supondo ter sido a maior atingida por um projétil norte-coreano deste tipo.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos afirmaram que poderia se tratar de um míssil de alcance intermediário, embora exista a possibilidade de que Pyongyang tenha testado um míssil de alcance intercontinental (conhecido como ICBM pelas suas siglas em inglês e com uma categoria mínima de 5,5 mil quilômetros) por conta da sua excepcional altura atingida.

O teste aconteceu por volta das 9h40 (21h40 de segunda-feira em Brasília) na província de Pyongan do Norte e o projétil percorreu aproximadamente 930 quilômetros, segundo detalhou o ministério japonês.

Tóquio acrescentou que os detalhes do míssil "continuam sendo analisados" para determinar de que tipo era, segundo o comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa.

No início do ano, o líder norte-coreano Kim Jong-un anunciou que seu país estava perto de desenvolver um ICBM, uma arma que permitiria alcançar território americano.

Uma fonte militar sul-coreana citada pela agência "Yonhap" afirmou que o míssil poderia ter recorrido uma distância de 6 mil quilômetros.

O teste balístico norte-coreano, o primeiro desde 8 de junho, quando Pyongyang disparou um míssil de cruzeiro, ocorre logo depois de o novo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terem se reunido em Washington para conversar sobre a ameaça do regime de Kim Jong-un.

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