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Mísseis Patriot chegam à Turquia

Esses mísseis devem ser implantados no país para protegê-lo de eventuais ataques da Síria


	Os mísseis Patriot são apresentados em Warbelow, Alemanha: eles são capazes de destruir mísseis militares táticos no ar, mísseis de cruzadores ou de aviões
 (Bernd Wustneck/AFP)

Os mísseis Patriot são apresentados em Warbelow, Alemanha: eles são capazes de destruir mísseis militares táticos no ar, mísseis de cruzadores ou de aviões (Bernd Wustneck/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 08h39.

Ancara - Os mísseis terra-ar Patriot alemães, que devem ser implantados na Turquia para protegê-la de eventuais ataques da Síria, chegaram na manhã desta segunda-feira em um porto do sul da Turquia, informou a Otan.

"Os Patriot alemãs, transportados por via marítima, chegaram nesta manhã a bordo de um navio no porto de Iskenderun" (província de Hatay), indicou à AFP uma fonte da Otan que pediu o anonimato.

Outro navio transportando duas outras baterias de mísseis Patriot, desta vez holandeses, também chegou em Iskenderun e deve ser descarregado em breve, acrescentou a fonte.

Conforme uma decisão da Otan, Alemanha, Holanda e os Estados Unidos devem instalar na Turquia duas unidades de Patriot e mobilizar até 350 soldados cada.

Essas seis baterias estarão operacionais até o início de fevereiro em Adana (Holana), Maras (Alemanha) e Gaziantep (Estados Unidos), um triângulo localizado no sudeste da Turquia, na fronteira com a Síria, em plena guerra civil.

O exército americano enviou no início de janeiro equipamentos e soldados para esta missão.

Os mísseis terra-ar Patriot PAC-3 são capazes de destruir mísseis militares táticos no ar, mísseis de cruzadores ou de aviões.

Essas armas já foram implantadas na Turquia em duas outras ocasiões, em 1991 durante a guerra do Golfo e em 2003 na guerra contra o Iraque.

Ancara solicitou este novo envio à Otan, após uma série de disparos de foguetes em seu território, perto da fronteira com a Síria, no final de 2012.

As autoridades turcas, assim como os membros da Aliança Atlântica, insistem no caráter puramente defensivo desta ação, criticada pelo presidente sírio Bashar al-Assad e pela Rússia.

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