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Rússia: Mísseis dos EUA deveriam visar terroristas e não o governo sírio

Nesta quarta-feira, Trump advertiu a Rússia sobre a iminente resposta dos EUA para um suposto ataque químico na Síria

Rússia: nesta quarta-feira, Trump advertiu sobre a iminente resposta de Washington para um suposto ataque químico na Síria (Carlos Barria/Reuters)

Rússia: nesta quarta-feira, Trump advertiu sobre a iminente resposta de Washington para um suposto ataque químico na Síria (Carlos Barria/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de abril de 2018 às 09h04.

Última atualização em 11 de abril de 2018 às 09h32.

Moscou - O Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse nesta quarta-feira que os "mísseis inteligentes" dos Estados Unidos deveriam visar terroristas e não o governo sírio, comentando o alerta do presidente norte-americano, Donald Trump, de um ataque de míssil contra a Síria.

"Mísseis inteligentes deveriam voar na direção de terroristas e não na direção do governo legítimo que tem combatido o terrorismo internacional em seu território por diversos anos", disse a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em conta no Facebook.

Nesta quarta-feira, Trump advertiu sobre a iminente resposta de Washington para um suposto ataque químico na Síria, declarando que mísseis "inteligentes" estão a caminho e criticando Moscou por apoiar o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Zakharova disse que um possível ataque de míssil por parte dos Estados Unidos pode ser uma tentativa de destruir provas de um suposto ataque com armas químicas na cidade síria de Douma.

Ataque químico

As potências ocidentais, lideradas pelos EUA, ameaçam com uma resposta militar iminente contra o regime de Bashar al-Assad após o suposto ataque químico em Duma no último sábado. O governo sírio, assim como a Rússia, nega que isso tenha acontecido.

Na terça-feira, Rússia vetou no Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução dos americanos que pretendia criar um mecanismo de investigação independente sobre o recurso de armas químicas do governo de Assad.

O Conselho, por sua vez, rejeitou por falta de votos um projeto de resolução proposto pela Rússia e que pretendia apoiar uma investigação da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) na cidade afetada.

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