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Minuto de silêncio une opostos nas negociações para a Síria

Lados opostos homenagearam dezenas de milhares mortos no conflito que já dura três anos


	Destruição na Síria: plano estabelece fases para o fim do conflito, incluindo a interrupção dos confrontos, a entrega de ajuda humanitária e um acordo sobre o estabelecimento de um governo de transição por mútuo consenso
 (Thaer Al Khalidiya/Reuters)

Destruição na Síria: plano estabelece fases para o fim do conflito, incluindo a interrupção dos confrontos, a entrega de ajuda humanitária e um acordo sobre o estabelecimento de um governo de transição por mútuo consenso (Thaer Al Khalidiya/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 12h47.

Genebra - Os lados opostos na guerra civil da Síria se juntaram para cumprir um minuto de silêncio nesta quinta-feira em homenagem aos dezenas de milhares mortos no conflito que já dura três anos, em um raro ato simbólico de harmonia após uma semana de negociações de paz que não rendeu nenhum compromisso até o momento.

As primeiras negociações entre o governo do presidente Bashar al-Assad e seus inimigos tem se atolado em retórica desde o início na sexta-feira. Os dois lados fizeram uma primeira tentativa de avanço na quarta, ao concordar em utilizar as mesmas diretrizes acordadas em 2012 como o ponto de partida das discussões sobre o fim da guerra civil, embora tenham discordado sobre a direção que as conversas devem tomar.

O mediador da Organização das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi, disse na quarta-feira que não espera conquistas nada substanciais na primeira rodada de negociações, que terminam na sexta-feira, mas espera progredir mais na segunda rodada, que começa cerca de uma semana depois.

O delegado da oposição, Ahmad Jakal, disse que o chefe de sua delegação, Hadid al-Bahra, propôs um minuto de silêncio e que ambos os lados se levantaram, incluindo a delegação de Assad e a equipe de Brahimi.

"Todos se levantaram pelas almas dos mártires. Simbolicamente foi muito bom", disse Jakal à Reuters.

Diplomatas disseram que não têm havido progresso sobre questões humanitárias e que um comboio de ajuda da ONU continua a espera para entrar na cidade antiga de Homs, controlada por rebeldes, onde os Estados Unidos dizem que os civis estão assolados pela fome.

O plano traçado em 2012 estabelece fases para o fim do conflito, incluindo a interrupção dos confrontos, a entrega de ajuda humanitária e um acordo sobre o estabelecimento de um governo de transição por mútuo consenso.

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