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Ministros da UE voltarão a se reunir por crise de refugiados

Na segunda-feira, após sete horas de reunião, os 28 ministros do Interior do bloco comunitário não alcançaram um acordo unânime para dividir refugiados


	Menino refugiado envolto em uma bandeira da União Europeia: países do leste da Europa, principalmente, se opõem a uma divisão obrigatória e por quotas
 (Gettyimages)

Menino refugiado envolto em uma bandeira da União Europeia: países do leste da Europa, principalmente, se opõem a uma divisão obrigatória e por quotas (Gettyimages)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 14h59.

Os ministros do Interior da União Europeia (UE) voltarão a se reunir no dia 22 de setembro, de maneira extraordinária, sobre a crise dos refugiados, indicou nesta terça-feira a presidência luxemburguesa do bloco em um comunicado.

Esta reunião "extraordinária está destinada a fazer o prosseguimento da reunião de 14 de setembro", também extraordinária, na qual os ministros não conseguiram entrar em acordo sobre como enfrentar a chegada de refugiados à UE e distribuir entre os 28 membros 120.000 solicitantes de asilo que chegaram à Grécia, Itália e Hungria.

"Nesta ocasião, a presidência (semestral) luxemburguesa deseja que o Conselho adote uma decisão sobre um mecanismo provisório que prevê a relocalização de 120.000 pessoas que precisam de proteção internacional" e que se encontram nos "Estados membros expostos a uma situação migratória excepcional", afirma.

Na segunda-feira, após sete horas de reunião, os 28 ministros do Interior do bloco comunitário não alcançaram um acordo unânime para adotar o plano proposto pela Comissão Europeia de dividir os refugiados que fogem da guerra na Síria ou do regime ditatorial de Isayas Aferworki na Eritreia.

"Nem todos (os países) estão a bordo", disse o ministro luxemburguês, Jean Asselborn, à imprensa ao término da reunião.

Os países do leste da Europa, principalmente, se opõem a uma divisão obrigatória e por quotas.

Após o fracasso, a chanceler alemã, Angela Merkel, pediu a organização de uma cúpula de chefes de Estado e de governo para resolver a questão.

Esta precisa ser convocada pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, que nesta terça-feira afirmou que continuará com suas consultas nos próximos dias com os Estados membros e que anunciará na quinta-feira sua decisão.

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