Novo ataque aconteceu quatro meses depois que consulado dos EUA em Benghazi foi incendiado em atentado de um grupo armado em 11 de setembro de 2012 (REUTERS/Esam Al-Fetori)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2013 às 11h55.
SÃO PAULO - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Giulio Terzi, condenou neste domingo um ataque contra um cônsul italiano que ficou sob fogo cerrado em seu carro na cidade de Benghazi, no leste da Líbia, descrevendo o incidente como uma nova tentativa de desestabilizar o país.
O cônsul Guido De Sanctis saiu ileso do tiroteio no sábado contra seu carro blindado, que aconteceu quatro meses depois que o embaixador norte-americano foi morto em um ataque contra a missão dos Estados Unidos na cidade.
"Essa foi uma tentativa de desestabilizar as instituições da nova Líbia", disse Terzi em um comunicado no domingo.
"A Itália expressa sua mais forte condenação e reafirma seu total apoio ao caminho democrático e às reformas que foram iniciadas pelas autoridades de Trípoli", acrescentou.
Ele não deu indícios de quem poderia estar por trás do ataque.