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Ministro da Defesa iraquiano escapa ileso de atentado

Uma bomba explodiu quanto a comitiva de carros do ministro passava na estrada que une a cidade de Faluja com Ramadi, capital da província


	Fumaça é vista após ataques no Iraque: país sofre com alta da violência sectária e dos atentados terroristas, que causaram em novembro a morte de 948 pessoas
 (Getty Images)

Fumaça é vista após ataques no Iraque: país sofre com alta da violência sectária e dos atentados terroristas, que causaram em novembro a morte de 948 pessoas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2013 às 09h06.

Bagdá - O ministro iraquiano de Defesa, Saadun al- Dulaimi, escapou ileso nesta terça-feira de um atentado contra seu comboio na província de Al-Anbar, no Iraque, informou à Agência Efe uma fonte policial.

Uma bomba explodiu quanto a comitiva de carros do ministro passava na estrada que une a cidade de Faluja com Ramadi, capital da província. Dois seguranças ficaram feridos.

As Forças Armadas iraquianas decidiram ontem interromper suas operações terrestres de forma temporário em Al-Anbar, cenário recente de vários atentados, e optar por ataques aéreos contra supostas fortificações terroristas.

Uma fonte de segurança, citada pelo canal local 'Sumeriya', afirmou que o Iraque recebeu informações sobre a localização dessas fortificações terroristas das forças americanas enviadas ao Golfo Pérsico.

A fonte atribuiu essa decisão a razões técnicas para melhorar as manobras e permitir o descanso dos soldados do exército

O atentado ocorre três dias depois do assassinato do comandante da sétima divisão do exército, Mohammed al Karawi, junto com outros quatorze oficiais e soldados em Al-Anbar.

Os militares, entre eles vários altos comandantes, perderam a vida após ocorrer uma explosão enquanto realizam uma batida em um suposto esconderijo da Al Qaeda na zona de Wadi Huran.

O Iraque sofre com uma alta da violência sectária e dos atentados terroristas, que causaram durante o mês de novembro a morte de 948 pessoas, a maioria delas civis, segundo números do governo.

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