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Ministro da Agricultura responde acusações de ex-diretor da Conab

Wagner Rossi negou as acusações de que haveria um consórcio entre o PMDB e o PTB para controlar a estrutura do ministério e arrecadar dinheiro

“Desde que passei a tomar medidas saneadoras e promovi mudanças administrativas, sabia do risco de desagradar pessoas e sofrer retaliações injustas”, disse o ministro em nota (Wilson Dias/ABr)

“Desde que passei a tomar medidas saneadoras e promovi mudanças administrativas, sabia do risco de desagradar pessoas e sofrer retaliações injustas”, disse o ministro em nota (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 13h03.

Brasília – O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, negou hoje (30) as acusações de que haveria um consórcio entre o PMDB e o PTB para controlar a estrutura do ministério e arrecadar dinheiro. As declarações foram feitas pelo ex-diretor financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), em reportagem da revista Veja, que chega amanhã (31) às bancas.

“Desde que passei a tomar medidas saneadoras e promovi mudanças administrativas, sabia do risco de desagradar pessoas e sofrer retaliações injustas. Como acontece agora”, disse o ministro por meio de nota.

Na reportagem, Oscar Jucá Neto afirma que a empresa Caramuru Alimentos teria uma dívida judicial de R$ 14,9 milhões, mas o procurador-geral da Conab, Romulo Gonsalves, informou que o pagamento seria de R$ 20 milhões. A diferença seria repartida entre autoridades do ministério.

“A decisão judicial que beneficia a Caramuru Alimentos transitou em julgado em abril deste ano. Os cálculos foram determinados pela Justiça e não pela Conab. Portanto, o pagamento a ser feito respeitará a determinação do juiz e não aquilo que um diretor da Conab, qualquer que seja ele, acredite ser possível fazer”, rebateu o ministro na nota.

Oscar Jucá Neto também falou sobre a venda de um terreno da Conab em Brasília. Ele foi leiloado por R$ 8 milhões, mas, segundo ele, valeria muito mais. Entretanto, o ministro explicou que a alegação é infundada. “O preço arrematado em concorrência pública foi de R$ 8,1 milhões. A alegação de que o terreno foi vendido por um quarto do valor, como aponta Veja, é infundada. Além disso, diferentemente do que informa a revista, a operação de venda do terreno não foi realizada durante a minha gestão”, diz Rossi, na nota.

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