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Ministro alemão cobra Eslováquia por aprovação de fundo

Político pediu rapidez para aprovação da medida que vai ajudar no combate à crise na região

Schaeuble pediu rapidez para a aprovação do fundo europeu (Wici/Wikimedia Commons)

Schaeuble pediu rapidez para a aprovação do fundo europeu (Wici/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 15h30.

Luxemburgo - O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, disse esperar que as autoridades da Eslováquia tenham consciência de sua responsabilidade quando colocarem em votação no parlamento do país as reformas na Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) propostas pelos países da zona do euro em julho.

"Eu acho que meu colega (o ministro de Finanças eslovaco) sabe que todos nos comprometemos a colocar (as mudanças na EFSF) em prática o mais rapidamente possível", disse Schaeuble, antes de uma reunião com outros ministros de Finanças da zona do euro. "Em democracias é assim, a legislação precisa da maioria do parlamento. Esperamos que todas as autoridades da Eslováquia assumam essa responsabilidade", acrescentou.

Ontem, Richard Sulik, presidente do parlamento da Eslováquia e líder do Liberdade e Solidariedade - segundo maior partido do governo de coalizão eslovaco - disse numa entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung que não aprovará as mudanças na EFSF, fundo de resgate europeu.

Questionado sobre a possibilidade de o aumento na capacidade de empréstimos da EFSF ser insuficiente para cobrir as necessidades europeias, Schaeuble disse esperar que isso não seja verdade. Ele acrescentou que atualmente apenas 10% dos recursos do fundo são utilizados em programas de resgate. "Portanto, essas especulações não fazem sentido agora."

Schaeuble recusou-se a comentar o anúncio da Grécia, de que não conseguirá cumprir a meta de redução do déficit orçamentário deste ano. "A troica (grupo composto pelo Banco Central Europeu, pelo Fundo Monetário Internacional e pela Comissão Europeia) está lidando com a questão", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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