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Ministro acusa Ocidente de encorajar rebeldes a usar armas

O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Fayçal Meqdad, acusou o Ocidente de encorajar os rebeldes a usar gás sarin em várias ocasiões na Síria


	Membro do exército da Síria Livre em Alepo: "É preciso parar com o incentivo desses países ocidentais, porque esses grupos vão, em breve, voltar suas armas químicas contra os povos da Europa", disse o vice-ministro sírio
 (Muzaffar Salman/Reuters)

Membro do exército da Síria Livre em Alepo: "É preciso parar com o incentivo desses países ocidentais, porque esses grupos vão, em breve, voltar suas armas químicas contra os povos da Europa", disse o vice-ministro sírio (Muzaffar Salman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 15h21.

O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Fayçal Meqdad, acusou o Ocidente de encorajar os rebeldes a usar gás sarin em várias ocasiões na Síria.

"Os grupos terroristas (termo utilizado pelo regime para designar os rebeldes) fizeram uso de gás sarin em várias partes do país com o incentivo americano, britânico e francês", declarou a repórteres.

Falando a jornalistas após uma reunião, no Four Seasons Hotel, em Damasco, com a responsável da ONU pelo desarmamento Angela Kane, o ministro sírio advertiu este o país.

"É preciso parar com o incentivo desses países ocidentais, porque ao defenderem os terroristas e adotarem suas palavras, esses grupos vão, em breve, voltar suas armas químicas contra os povos da Europa".

Kane está em Damasco em companhia de especialistas da ONU que investigam um suposto ataque com armas químicas em 21 de agosto, nas proximidades de Damasco.

Anteriormente, o embaixador da Síria na ONU, Bashar al-Jaafari, havia dito em uma entrevista quarta-feira à agência SANA que "uma grande quantidade de dados (tendem) a provar a inocência do governo sírio" e denunciou "uma acusação falsa".

Esses dados também mostram que "grupos armados usaram armas químicas, a fim de provocar uma intervenção militar estrangeira e uma agressão contra a Síria", assegurou o embaixador.

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