Na última atuação do grupo, garotas não podiam frequentar escolas e as mulheres eram proibidas de trabalhar e estudar (AFP/AFP)
Reuters
Publicado em 19 de setembro de 2021 às 15h39.
Cerca de duas dezenas de mulheres ativistas protestaram em frente ao ministério da mulher do Afeganistão neste domingo, depois que a pasta foi fechada pelo Talibã e substituída pelo Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício.
Funcionárias disseram que tentaram voltar a trabalhar no ministério durante várias semanas desde a chegada do Talibã ao poder no mês passado, apenas para serem informadas de que deveriam voltar para casa.
A placa fora do Ministério da Mulher foi substituída por uma do Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício.
Quando o Talibã estava no poder entre 1996 e 2001, garotas não podiam frequentar escolas e as mulheres eram proibidas de trabalhar e estudar.
Durante esse período, o Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício tornou-se conhecido como a polícia moral do grupo, reforçando sua interpretação da lei da sharia que inclui um código de vestimenta rígido e execuções públicas e açoites.