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Minas aprimora segurança e espera aeroporto para a Copa

Seleções encaram os últimos meses antes da Copa do Mundo como reta final de preparação, estágio em que o governo de Minas Gerais afirma estar


	Aeroporto de Confins: a chegada no estado pelo aeroporto, a cerca de 40 quilômetros da capital, no entanto, é um desalento para quem vai a essa sede
 (Arquivo)

Aeroporto de Confins: a chegada no estado pelo aeroporto, a cerca de 40 quilômetros da capital, no entanto, é um desalento para quem vai a essa sede (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 07h33.

Belo Horizonte - As seleções encaram os últimos meses antes da Copa do Mundo como reta final de preparação, estágio em que o governo de Minas Gerais afirma estar, tanto na questão das obras espalhadas pela região metropolitana, e principalmente na segurança visando as possíveis manifestações durante o Mundial.

A chegada no estado pelo Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, a cerca de 40 quilômetros da capital, no entanto, é um desalento para quem vai a essa sede da Copa. A gestão da reforma da instalação é preocupação do governo federal, que quer tudo pronto até o fim de abril.

"Esse aeroporto possui uma boa estrutura, e a qualidade de serviço é eficiente. A obra só precisa estar mais organizada para garantir um aeroporto mais limpo e confortável", afirmou o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, em vistoria ao local na última sexta-feira, de acordo com o site da pasta.

O governo mineiro é responsável, por sua vez, pelas obras de mobilidade urbana e de recuperação de rodovias. Nesta semana, será entregue o Move, sistema de BRT da capital, que abrange quatro importantes avenidas de Belo Horizonte, beneficiando 700 mil pessoas, segundo a prefeitura.

No quesito rodovias, o governo do estado divulgou que 5.051 quilômetros de novas estradas foram asfaltadas no programa Proacesso. No entorno do aeroporto de Confins há pressa para encerrar as obras na MG-424 e na LMG-800. Recentemente, o governador Antonio Anastasia prometeu conclusão até o fim de maio.

No que diz respeito a segurança pública, a grande preocupação volta a ser as manifestações políticas durante jogos. Na Copa das Confederações, Belo Horizonte foi palco de protestos intensos, geralmente com passeatas que partiam do centro rumo ao Mineirão.

"Os episódios vivenciados serviram de aprendizado para que possamos aprimorar o planejamento. Há uma orientação expressa da presidente da República (Dilma Rousseff) e do governador Antônio Anastasia de que a gente possa fazer, nos níveis desejáveis, um processo interativo de inteligência", disse o vice-governador, Alberto Pinto Coelho.


O representante do estado, que também é presidente do Comitê Gestor das Copas em Minas, explicou que além da prevenção, o estado busca melhorar mecanismos de atuação conjunta para dar resposta rápida, garantindo o direito de manifestação pacífica e também a segurança de torcedores.

"Nós temos uma central de operações que é parte integrante do planejamento da Copa do Mundo. Isso já está planejado e já está em operação, o que propicia mais do que um monitoramento, estabelece as ações estaduais", detalhou Pinto Coelho.

Segundo a Superintendência Central de Imprensa do Governo do Estado de Minas Gerais, haverá atuação de aproximadamente 60 mil agentes das polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros, durante o Mundial. Todo o trabalho será coordenado pelo Centro de Comando e Controle Regional.

Essa central operacional, que recebeu investimento recente de aproximadamente R$ 28 milhões em equipamentos, que permanecerão sendo utilizados após a Copa, tem capacidade de centralizar as imagens de todas as câmeras instaladas na capital mineira.

Principal atração mineira para o torneio de seleções, o estádio do Mineirão terá algumas mudanças antes da Copa. Depois do dia 22 de maio, quando a concessionária Minas Arena "entregar" o equipamento esportivo à Fifa, serão feitas adequações pontuais.

O local receberá ampliação de tribunas de imprensa, instalação de uma sala de imprensa em um dos estacionamentos, entre outras, como aconteceu na Copa das Confederações. Todas as intervenções serão custeadas pelo governo do estado, e, segundo o secretário de Turismo e Esporte, Tiago Lacerda, não estão orçadas ainda.

Sobre o dinheiro do estado investido na reforma do Mineirão, Lacerda garantiu que pagamentos de parcelas mensais, variáveis de acordo com o balanço operacional da administração do estádio estavam previstos em contrato e que não superarão o investimento total da construção.

"Em uma previsão pessimista, pagaremos o que foi gasto na obra (R$ 695 milhões), e depois de 25 anos de concessão receberemos um estádio moderno de volta. Em uma previsão otimista, o gasto não ultrapassará R$ 200 milhões", explicou o secretário.

Fora de campo, o estado, que detém a terceira maior economia do país, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, comemora a criação de 14.300 empregos para a Copa 2014, em diversas obras.

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