Chefe do comando estratégico operacional da Força Armada venezuelana afirmou que há alguns excessos que foram cometidos (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2014 às 16h24.
A Procuradoria-Geral da Venezuela está investigando 97 elementos da Força Armada e da Polícia Nacional por suposta prática de tortura em mais de dois meses de protestos opositores, informou neste domingo um alto dirigente militar.
"Há alguns excessos que foram cometidos, há alguns excessos que foram cometidos e podemos dizer que há 97 (elementos) investigados na Força Armada e na Polícia Nacional por tratamentos cruéis e tortura", afirmou Vladimir Padrino, chefe do comando estratégico operacional da Força Armada venezuelana.
O chefe militar minimizou, no entanto, esta cifra, pois, segundo ele, representa menos de 1% dos 92.000 efetivos atuando nos protestos.