Protestos: Partido Socialista Unido de Venezuela responsabilizou Capriles pela morte de militar (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
EFE
Publicado em 20 de abril de 2017 às 08h01.
Caracas - O defensor do Povo da Venezuela, Tarek William Saab, informou na quarta-feira que um militar morreu durante protesto violento na cidade de San Antonio de los Altos, localizada no estado de Miranda, perto de Caracas, capital venezuelana.
Saab explicou que o segundo-sargento da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militarizada) Neomar San Clemente Barrios foi "assassinado" por um franco-atirador no município de Los Salias.
Além disso, afirmou que no mesmo local o coronel Juan Carlos Arias foi baleado, porém não informou mais detalhes como o fato.
"Tais distúrbios públicos acontecem no local desde o início da manhã, sob o repúdio dos moradores da região", afirmou Saab, em sua conta no Twitter.
Em seguida, o primeiro vice-presidente do governante Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, um dos homens mais influentes do chavismo, se referiu ao fato durante seu programa semanal na televisão estatal e responsabilizou o governador de Miranda e ex-candidato à presidência, Henrique Capriles.
"Acabam de assassinar um guarda nacional. Capriles e seu grupo de assassinos", disse, assegurando que o crime não ficará impune.
Alguns dos protestos de quarta-feira que foram convocados pela opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), terminaram em violência e culminaram com as mortes de duas pessoas, uma em Caracas e outra em Táchira.