Mundo

Militantes atacam base aérea do Iraque; EUA chegam ao país

Primeira equipes de assessores dos Estados Unidos chegavam ao país para definir como ajudar o governo a conter uma crescente insurgência sunita

Membros do EIIL: militantes ameaçam fragmentar o país dois anos e meio depois da retirada das tropas norte-americanas.  (Stringer/Reuters)

Membros do EIIL: militantes ameaçam fragmentar o país dois anos e meio depois da retirada das tropas norte-americanas. (Stringer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 08h17.

Bagdá - Militantes atacaram nesta quarta-feira uma das maiores bases aéreas do Iraque, no mesmo dia em que as primeira equipes de assessores dos Estados Unidos chegavam ao país para auxiliar as forças de segurança iraquianas e definir como ajudar o governo a conter uma crescente insurgência sunita.

Duas semanas de avanços dos militantes liderados pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), uma ramificação da Al Qaeda, ameaçam fragmentar o país dois anos e meio depois da retirada das tropas norte-americanas.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pediu na terça-feira aos líderes da região autônoma do Curdistão iraquiano que, em face do ataque violento dos militantes, se mantenham aliados ao governo de Bagdá.

Nas primeiras horas desta quarta-feira os militantes, entre os quais membros do EIIL e de tribos sunitas aliadas, entraram em confronto com forças iraquianas na cidade de Yathrib, 90 quilômetros ao norte de Bagdá, disse o vice-prefeito da cidade. Quatro militantes foram mortos, segundo relataram.

Os insurgentes também cercaram uma grande base aérea nas imediações, conhecida como "Acampamento Anaconda" na época da ocupação dos EUA, e atacaram o local com morteiros. Testemunhas disseram que a base estava cercada em três lados.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueIslamismoSunitas

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA