Mundo

Milícias retomam ataques na capital líbia após breve trégua

Milícias rivais lutam controle do principal aeroporto da capital, em um dos mais duros combates desde a revolta de 2011, que depôs Muammar Gaddafi

Trípoli: cerca de 200 pessoas foram mortas desde que os confrontos começaram há duas semanas (Hani Amara/Reuters)

Trípoli: cerca de 200 pessoas foram mortas desde que os confrontos começaram há duas semanas (Hani Amara/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 09h52.

Trípoli - Intensos ataques de artilharia foram retomados nesta quinta-feira no sul de Trípoli, onde milícias rivais lutam controle do principal aeroporto da capital, em um dos mais duros combates desde a revolta de 2011, que depôs Muammar Gaddafi.

Cerca de 200 pessoas foram mortas desde que os confrontos começaram há duas semanas na capital da Líbia e na cidade de Benghazi, leste do país, onde uma coalizão de militantes islâmicos e ex-rebeldes tomou o controle de uma grande base militar na cidade.

Estrondos de artilharia e canhões antiaéreos ecoaram por Trípoli nesta quinta-feira de manhã, um dia após um cessar-fogo temporário pactuado pelas facções rivais para permitir que bombeiros apagassem um grande incêndio em um depósito de combustível atingido por um foguete.

Três anos após a queda de Muammar Gaddafi, o frágil governo da Líbia e seu incipiente Exército foram incapazes de impor a autoridade do governo central sobre brigadas armadas de ex-rebeldes que se tornaram a principal força do país.

A maioria dos confrontos se concentra ao sul de Trípoli, onde facções rivais trocaram disparos de foguetes Grad e tiros de artilharia e de canhão. A luta ocorre entre o aeroporto, controlado pela brigada Zintan, e a área sob controle de seus rivais, da brigada Misrata.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaIslamismoLíbiaViolência urbana

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA