Mundo

Milícias devem se submeter ao governo, diz primeiro ministro

Ataques separados lançados hoje em várias cidades iraquianas, incluindo Bagdá, mataram pelo menos 43 pessoas e deixaram dezenas de feridos em áreas xiitas


	Haider Al-Abadi: "jamais permitiremos que qualquer grupo armado opere fora da estrutura do Estado"
 (Ahmed Saad/Reuters)

Haider Al-Abadi: "jamais permitiremos que qualquer grupo armado opere fora da estrutura do Estado" (Ahmed Saad/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 14h58.

Bagdá - O primeiro-ministro designado do Iraque, Haider al-Abadi, apelou nesta segunda-feira às inúmeras milícias e tribos xiitas do país que aceitem a autoridade do governo e parem de agir independentemente, num momento em que a violência deixou dezenas de mortos em áreas de domínio da seita muçulmana.

Os comentários foram feitos durante a primeira coletiva de imprensa de Al-Abadi desde que ele aceitou a indicação para ser o próximo primeiro-ministro do Iraque. Os sunitas dizem estar sendo perseguidos por xiitas em regiões com habitantes de religiões distintas.

Al-Abadi disse também que negociações entre rivais políticos para a formação de um novo governo foram "construtivas e positivas".

"Jamais permitiremos que qualquer grupo armado opere fora da estrutura do Estado", disse Al-Abadi a repórteres no palácio presidencial, na fortificada zona verde de Bagdá. "Todos eles devem se manter dentro da estrutura do Estado e sob o controle de forças de segurança", completou.

Ataques separados lançados hoje em várias cidades iraquianas, incluindo Bagdá, mataram pelo menos 43 pessoas e deixaram dezenas de feridos em áreas de maioria xiita. No caso mais grave, um suicida detonou um colete de explosivos em meio a fiéis sunitas que saíam de uma mesquita na capital iraquiana, deixando 15 mortos e 32 feridos, segundo um policial.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:IraqueIslamismoSunitasXiitas

Mais de Mundo

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20