Mundo

Milhares se manifestam em apoio à polícia e ao governo de Hong Kong

Região passou por violentos confrontos após um projeto de lei que permitiria a extradição de seus cidadãos para a China

Manifestantes protestam a favor do governo em Hong Kong neste sábado (Edgar Su/Reuters)

Manifestantes protestam a favor do governo em Hong Kong neste sábado (Edgar Su/Reuters)

A

AFP

Publicado em 20 de julho de 2019 às 15h01.

Última atualização em 20 de julho de 2019 às 15h01.

Milhares de pessoas marcharam neste sábado em Hong Kong em apoio ao governo pró-Pequim e à polícia, em uma demonstração da polarização da sociedade local após várias semanas de protestos contra o governo.

Hong Kong foi abalada por mais de um mês por manifestações gigantescas, em sua maioria pacíficas, bem como por uma série de violentos confrontos individuais com a polícia, após um projeto de lei que permitiria a extradição de seus cidadãos para a China.

A iniciativa foi suspensa desde então, mas isso não foi suficiente para acalmar a ira de parte da opinião pública, e o protesto tornou-se um movimento mais amplo em prol das reformas democráticas, do sufrágio universal e do freio para cortar liberdade civil nesta cidade semiautônoma.

A manifestação deste sábado foi o momento do establishment de reunir seus partidários, agitando bandeiras chinesas e segurando cartazes em apoio à polícia.

Manifestantes contra o governo e grupos de direitos humanos acusam a tropa de choque de uso excessivo da força, incluindo o uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

De sua parte, a polícia insiste que sua resposta foi adequada e mostra seus oficiais feridos como prova de que um núcleo duro de manifestantes usou de muita violência.

A polícia calculou que 103 mil pessoas participaram da manifestação neste sábado. Por seu lado, a mídia local falou de 316.000, citando os organizadores.

Acompanhe tudo sobre:Hong Kong

Mais de Mundo

Putin pede desculpas por queda de avião da Azerbaijan Airlines

Crise política afeta economia da Coreia do Sul

Geórgia se prepara para a posse de um presidente com posições ultraconservadoras e antiocidentais

Ataques israelenses matam ao menos 48 pessoas na Faixa de Gaza nas últimas 24h