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Milhares protestam em Barcelona pela libertação de separatistas

Acusado de rebelião, o ex-presidente catalão Carles Puigdemont deixou a Espanha em outubro

Bandeira da Catalunha: separatistas protestavam contra uma marcha que estava sendo realizada por defensores da polícia nacional da Espanha (Fabian Bimmer/Reuters)

Bandeira da Catalunha: separatistas protestavam contra uma marcha que estava sendo realizada por defensores da polícia nacional da Espanha (Fabian Bimmer/Reuters)

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AFP

Publicado em 14 de julho de 2018 às 17h02.

Milhares de pessoas foram às ruas de Barcelona, neste sábado (14), a favor da libertação dos líderes separatistas detidos durante meses, assim como pelo retorno daqueles que seguiram para o exterior em um chamado "autoexílio".

O presidente catalão pró-independência, Quim Torra, participava da passeata, um dia depois de ter-se reunido com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez. No encontro, ambos se comprometeram a reduzir as tensões, embora suas posições sobre a autodeterminação continuem sendo diferentes.

"Cada minuto que nossos presos estão na prisão e não estão em casa com sua família, com seus amigos, é uma indecência política real, e não vamos permitir isso", disse Torra, antes do começo da marcha na tarde deste sábado.

O protesto foi organizado depois que nove líderes catalães que estavam detidos perto de Madri foram transferidos para prisões na Catalunha, em uma tentativa de Madri de diminuir as tensões nesse tema.

Para os manifestantes, esse passo é insuficiente. Além de bandeiras, os separatistas catalães também levavam cartazes com frases como "Liberdade para os presos políticos", ou "Nós os queremos de volta em casa".

Acusado de rebelião, o ex-presidente catalão Carles Puigdemont deixou a Espanha em outubro, instalando-se primeiro na Bélgica. Depois, foi detido na fronteira com a Alemanha, país onde se encontra agora, à espera de uma definição da Justiça.

Na quinta-feira, um tribunal alemão determinou que o líder separatista catalão pode ser extraditado para a Espanha, mas apenas por suspeita de malversação, e não pela acusação muito mais grave de rebelião.

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