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Mike Pence desempata votação e confirma indicada para Educação

É a 1ª vez na história que um vice-presidente tem que emitir o voto de desempate para um posto do gabinete

DeVos: tanto democratas como republicanos receberam milhares de ligações de seus eleitores pedindo que se opusessem à indicação de DeVos (Yuri Gripas/Reuters)

DeVos: tanto democratas como republicanos receberam milhares de ligações de seus eleitores pedindo que se opusessem à indicação de DeVos (Yuri Gripas/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 16h05.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2017 às 16h38.

Washington - O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira a multimilionária Betsy DeVos como futura secretária de Educação do governo de Donald Trump, mas para isso foi necessário o apoio do vice-presidente do país, Mike Pence, para desfazer o empate em 50 votos que registrou entre os senadores.

Trata-se da primeira vez na história que um vice-presidente dos EUA, que é presidente do Senado por mandato constitucional, tem que emitir o voto de desempate para um posto do gabinete presidencial na câmara alta.

Duas senadoras republicanas votaram contra de DeVos, além dos 48 senadores democratas, que se revezaram durante as 24 horas prévias à votação para fazer uma maratona de discursos contra a nomeação de DeVos no plenário do Senado, em uma última tentativa para evitar que a multimilionária chegasse ao cargo.

Mesmo assim, apesar dos esforços democratas, a votação foi encerrada com 51 votos a favor, contando com o de Pence, e 50 contrários.

A multimilionária, que foi doadora republicana durante anos, enfrentou duras audiências perante os democratas do Senado, que questionaram seu compromisso com a educação pública e a questionaram sobre seus conflitos de interesse.

A maioria do Partido Republicano defendeu DeVos como uma reformadora audaz disposta a reduzir a influência do governo federal na educação, e a elevar a qualidade educativa no interesse de ampliar as oportunidades para as crianças desfavorecidas.

Mas os democratas se opuseram frontalmente a ela, argumentando que não tem experiência nem está qualificada para o trabalho.

Além disso, lhes preocupam suas posturas para minar a educação pública, da qual faz parte a maioria das crianças do país, e sua falta de solidez ao responder às perguntas que foram feitas sobre os possíveis conflitos de interesse relacionados com seus investimentos.

Tanto democratas como republicanos receberam milhares de ligações de seus eleitores pedindo que se opusessem à indicação de DeVos, um esforço que hoje se mostrou infrutífero.

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