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Michelle Bachelet defende cotas para mulheres na política

A diretora-executiva da ONU Mulheres constatou a baixa representação feminina em cargos políticos decisórios na América Latina como o pior problema para a igualdade

Michelle: "Se trabalharmos pela integração das mulheres na política e na igualdade de gênero, vamos conseguir uma melhor democracia" (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Michelle: "Se trabalharmos pela integração das mulheres na política e na igualdade de gênero, vamos conseguir uma melhor democracia" (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 20h14.

Montevidéu - A diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, defendeu nesta quinta-feira o uso de cotas e outras medidas de ações afirmativas para integrar as mulheres ao mundo da política e avançar na conquista de uma 'maior democracia e igualdade social'.

Ex-presidente do Chile, Bachelet fez essas declarações durante uma conferência no ato inaugural da 26ª Reunião Especializada da Mulher do Mercosul (REMM), na sede do Parlamento uruguaio, que contou com a participação, entre outras autoridades, da vice-secretária-geral das Nações Unidas, Asha-Rose Migiro.

Ela destacou que o avanço nos direitos das mulheres representa um processo que beneficia a todos devido ao que chamou de 'necessidade irrenunciável' de expandir as oportunidades e uma maior presença delas na esfera política.

A diretora-executiva constatou a baixa representação da mulher nos cargos políticos decisórios na América Latina como o pior problema para a igualdade na região, o que repercute negativamente na criação de medidas para proporcionar às mulheres direitos e oportunidades.

'Se trabalharmos pela integração das mulheres na política e na igualdade de gênero, vamos conseguir uma melhor democracia, mais desenvolvimento econômico, mais participação e mais coesão social, elementos necessários para o desenvolvimento de um país', ressaltou.

Bachelet afirmou que participar de uma democracia não é ter apenas o direito de escolher, mas também o de ser eleito, e que é necessário estabelecer mecanismos para nivelar as oportunidades e que favoreçam a participação equilibrada de homens e mulheres. 

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