Bachelet deixa ONU Mulheres para voltar ao Chile e disputar a presiência do país mais uma vez (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2013 às 13h59.
Santiago do Chile, 16 mar (EFE).- A ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, que nesta sexta-feira anunciou seu afastamento da direção da ONU Mulheres e o retorno a seu país, será proclamada candidata às primárias presidenciais da oposição no próximo dia 13 de abril.
O anúncio foi feito neste sábado por Osvaldo Andrade, presidente do Partido Socialista (PS), que confirmou ainda que a ex-mandatária, favorita nas enquetes, chegará ao Chile 'antes de 31 de março'.
A proclamação às primárias, disse Andrade, será realizada conjuntamente pelo PS e pelo Partido pela Democracia (PPD), integrantes da coalizão de centro-esquerda que a transformou na primeira mulher presidente do Chile (2006-2010).
Em declarações a rádio 'Cooperativa', Andrade ressaltou que Bachelet 'é a esperança de muita gente neste país' e assegurou que a ex-presidente enfrentará 'todos os debates que forem necessários' e que a direita governista 'está assustada'.
'Estão assustados, a direita está aterrorizada com o retorno de Bachelet porque entendem, sabem e constatam, como fazem as pessoas neste país, que ela goza de um prestígio, uma adesão cidadã e de uma conotação na sociedade que é imensa', comentou.
'Bachelet se transformou em uma figura mundial e isso orgulha os chilenos', acrescentou.
Nas primárias da oposição, no dia 30 de junho, Bachelet deve enfrentar o democrata cristão Claudio Orrego, o independente Andrés Velasco, que foi seu ministro da Fazenda, e o senador José Antonio Gómez, pré-candidato do Partido Radical Social-Democrata.
Na mesma data devem ocorrer as primárias da direita, entre Laurence Golborne, ex-ministro de Obras Públicas do atual presidente Sebastián Piñera, apoiado pela União Democrata Independente (UDI) e Andrés Allamand, ex-ministro de Defesa e porta-bandeira do Renovação Nacional (RN), partido de Piñera.