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Michael Cohen processa Organização Trump por calote de despesas legais

Ex-advogado de Trump afirma que a organização se recusa a pagar qualquer um de seus honorários e que lhe devia cerca de 1,9 milhão de dólares

O presidente dos EUA, Donald Trump, e seu ex-advogado, Michael Cohen (Jonathan Ernst/Reuters)

O presidente dos EUA, Donald Trump, e seu ex-advogado, Michael Cohen (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de março de 2019 às 17h12.

Nova York — Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, processou a Organização Trump nesta quinta-feira, acusando-a de não reembolsar despesas legais que lhe couberam em questões decorrentes do trabalho em nome da entidade.

Em uma queixa apresentada a um tribunal estadual de Nova York em Manhattan, Cohen disse que a Organização Trump violou suas obrigações de indenizá-lo depois que ficou claro que ele cooperaria em investigações sobre seu trabalho, inclusive o inquérito do procurador-especial Robert Mueller sobre a influência russa na eleição presidencial de 2016.

A Organização Trump não respondeu de imediato a pedidos de comentário.

Cohen disse que a organização se recusa a pagar qualquer um de seus honorários ou despesas legais desde maio de 2018, e que até o dia 25 de janeiro de 2019 lhe devia cerca de 1,9 milhão de dólares.

Ele ainda disse que a entidade também é responsável por outros 1,9 milhão de dólares que ele deve como parte de sua pena criminal.

Em dezembro, Cohen foi condenado a três anos de prisão depois de se declarar culpado de violações de finanças de campanha federais, incluindo o pagamento de "dinheiro pelo silêncio" de duas mulheres que disseram ter tido encontros sexuais com Trump. O presidente nega as alegações.

A Rússia negou ter interferido na eleição de 2016, e Trump disse não ter havido conluio entre sua campanha e Moscou, rotulando o inquérito Mueller de "caça às bruxas".

 

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