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Mianmar liberta quase 7 mil presos a três meses das eleições

Entre os libertados estão 155 chineses que tinham sido condenados à prisão perpétua neste mês por poda ilegal de árvores no norte do país


	Homem liberto reencontra família: os perdões emitidos pelo presidente de Mianmar, Thein Sein, foram programados para coincidir com um feriado religioso budista e antes das eleições
 (AFP / Ye Aung Thu)

Homem liberto reencontra família: os perdões emitidos pelo presidente de Mianmar, Thein Sein, foram programados para coincidir com um feriado religioso budista e antes das eleições (AFP / Ye Aung Thu)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 17h08.

Yangon, Mianmar - O governo de Mianmar concedeu nesta quinta-feira anistia a 6.966 presos, entre eles 210 estrangeiros, a pouco mais de três meses da realização das eleições gerais.

Entre os libertados estão 155 chineses que tinham sido condenados à prisão perpétua neste mês por poda ilegal de árvores no norte do país, o que motivou um protesto de Pequim.

De acordo com comunicado do Ministério da Comunicação do país, os presos serão libertados por "razões humanitárias, pelo bem da estabilidade e da paz duradoura no país, reconciliação nacional e para permitir que eles possam participar do processo político". O país terá eleições gerais, em 8 de novembro.

Entre os demais presos que receberão anistia estão ex-militares de inteligência, que foram expurgados por seus colegas do exército há mais de uma década, diversos jornalistas e ativistas sociais. Não há uma lista oficial com nomes dos presos, mas a maioria é criminoso comum.

Os perdões emitidos pelo presidente de Mianmar, Thein Sein, foram programados para coincidir com um feriado religioso budista e antes das eleições.

O Ministério de Relações Exteriores da China disse que as autoridades de Mianmar tinha notificado as autoridades chinesas que os 155 presos seriam entregue à sua custódia na sexta-feira.

Milhares de presos foram libertados em anistias anteriores concedidas pelo presidente, que iniciou um processo de reformas democráticas em 2011 após quase meio século de regimes militares. Thein Sein foi eleito nas eleições gerais de 2010, as primeiras no país em 20 anos. Fonte: Associated Press.

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