O presidente de Mianmar, Thein Sein: Sein decretou a anistia por motivos humanitários (Nicolas Asfouri/AFP)
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2014 às 10h53.
Yangon - Mianmar anunciou nesta terça-feira a libertação de mais de 3.000 prisioneiros, entre eles militares vítimas de um expurgo decretado pela junta em 2004.
O presidente reformista Thein Sein, no poder desde a dissolução da junta, em 2011, decretou a anistia por motivos humanitários e para a estabilidade do Estado, segundo o ministério da Informação.
Até o momento não se sabe se há opositores entre os libertados.
Esta anistia, como as anteriores, foi anunciada semanas antes de um encontro internacional, nesta ocasião a cúpula da organização regional ASEAN que será realizada na capital birmanesa, Naypyidaw, em novembro.
Entre os anistiados figura o general Thein Swe, ex-funcionário do serviço de inteligência militar.
Ele foi detido no expurgo contra os colaboradores do primeiro-ministro Khin Nyunt, detido em outubro de 2004.
Naquele ano, o general Than Shwe, que manteve o país sob o regime do terror desde 1992, decretou um expurgo para se livrar de seus supostos inimigos.