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México recusa participar de coalizão contra Estado Islâmico

"O México não pretende nem fará parte de nenhuma coalizão de caráter militar contra qualquer grupo ou organização", afirmou representante

Caças F-18 americanos participam nos ataques contra o Estado Islâmico na Síria (Staff Sgt. Shawn Nickel/AFP)

Caças F-18 americanos participam nos ataques contra o Estado Islâmico na Síria (Staff Sgt. Shawn Nickel/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 06h59.

México - O governo do México recusou nesta segunda-feira participar da coalizão internacional militar liderada pelos Estados Unidos contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

"O México não pretende nem fará parte de nenhuma coalizão de caráter militar contra qualquer grupo ou organização", afirmou o subsecretário para a América do Norte da chancelaria mexicana, Sergio Alcocer.

Diversos meios de comunicação divulgaram nesta segunda-feira que, segundo um documento do Departamento de Estado americano, o México estava incluído nas listas de países que fazem parte da coalizão que realiza operações militares contra o EI.

Alcocer esclareceu que o México condenou os assassinatos de dois cidadãos americanos, um britânico e um francês cometidos por grupos extremistas.

Além disso, explicou que o acordo com os Estados Unidos anunciado em 19 de setembro é para trabalhar de maneira conjunta para transformar a fronteira comum em uma zona "segura, próspera e competitiva em benefício de ambas as nações".

O funcionário disse que o compromisso do México para apoiar as operações da ONU, anunciado pelo presidente Enrique Peña Nieto na semana passada, "refere-se a missões de manutenção da paz, que são de caráter humanitário em situações como desastres naturais".

No caso dos grupos extremistas, a contribuição do México foi "a denúncia e condenação desses atos, que são reprováveis".

Alcocer reforçou o compromisso do México para fortalecer a segurança na fronteira e para desenvolver uma área próspera e competitiva.

O subsecretário também afirmou que não existem documentos do Departamento de Estado americano que afirmem que o México se comprometeu a participar de uma coalizão militar. 

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