Mundo

México confirma 81 mortos e 50 mil desalojados por ciclones

Ciclones tropicais que assolam boa parte do México desde sexta-feira já provocaram 81 mortes e deixaram 50 mil desalojados, confirmou governo


	Tempestade tropical Ingrid é vista por um satélite sobre o Golfo do México: confluência de fenômenos meteorológicos graves não se via no país desde 1958
 (NASA/GOES Project/Divulgação via Reuters)

Tempestade tropical Ingrid é vista por um satélite sobre o Golfo do México: confluência de fenômenos meteorológicos graves não se via no país desde 1958 (NASA/GOES Project/Divulgação via Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 14h22.

México - Os ciclones tropicais que assolam boa parte do México desde sexta-feira já provocaram 81 mortes e deixaram 50 mil desalojados, confirmou nesta quinta-feira o secretário de governo, Miguel Ángel Osorio Chong.

"Foram evacuadas 50 mil pessoas, 33 mil delas levadas para albergues dispostos em toda a república mexicana", declarou o ministro mexicano à emissora MVS.

De Acapulco, Osorio Chong explicou que o estado de Guerrero é o "mais afetado" dos 22, de um total de 32 no país, que sentiram os efeitos de "Manuel" e "Ingrid".

"Os impactos vão levar alguns dias para serem vistos, porque apesar de em alguns estados não ter chovido tão intensamente, com o escoamento da água da chuva outras afetações vão acontecer", antecipou.

Os ciclones "Manuel" e "Ingrid" atingiram o México na sexta-feira, o primeiro vindo do Pacífico e o segundo do Atlântico, em uma confluência de fenômenos meteorológicos graves que não se via no país desde 1958.

"Ingrid" deixou de existir na terça-feira, mas no sul do Golfo do México se formou uma baixa pressão na costa do estado de Tabasco que pode se transformar em um ciclone.


"Manuel", por outro lado, que se formou como tempestade tropical, perdeu força no domingo, mas ontem se transformou em furacão e chegou à costa de Sinaloa hoje.

Sobre os turistas presos no porto de Acapulco por causa das barreiras formadas na estrada de acesso à capital, Osorio Chong disse que 11.500 já foram transferidas pela ponte aérea de emergência.

"Os voos não vão parar, cada vez se incorporam mais", indicou o ministro, que anunciou que esta noite "já haverá luz" no aeroporto, o que possibilitará aumentar as horas de saída e chegada de voos para retirada dos turistas.

O ministro se mostrou disposto a, uma vez superada esta etapa crítica, checar os motivos de colapso das vias como a Estrada do Sol, construída em 1993, onde "desapareceram trechos completos".

O diretor-geral da Comissão Nacional de Água (Conagua), David Korenfeld, disse que em alguns pontos de Guerrero caíram aproximadamente 750 litros de água por metro quadrado em 24 horas.

Agora a principal preocupação é "uma perturbação que há alguns dias circula pela península de Iucatã, que tem 70 % de possibilidades de se transformar em um ciclone tropical", cujo nome seria "Jerry", alertou Korenfeld.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChuvasDesastres naturaisFuracõesMéxicoMortes

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história