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Mexicanos veem Brasil como exemplo de energia e segurança

''O México deve efetuar sua reforma energética como a do Brasil'', afirmou Peña Nieto, favorito na maioria das pesquisas de intenções de voto à Presidência

A candidata do PAN apoiou uma reforma energética que leve à produção de energias renováveis (Getty Images)

A candidata do PAN apoiou uma reforma energética que leve à produção de energias renováveis (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 20h31.

México - Três dos quatro candidatos à Presidência do México mencionaram nesta terça-feira as reformas energética e de segurança já empreendidas por Brasil e Colômbia como modelos para seus planos de governo.

''O México perdeu a oportunidade, mas agora é a ocasião para impulsionar uma reforma energética como a do Brasil e a da Colômbia'', declarou o candidato dos partidos Revolucionário Institucional (PRI) e o Verde Ecologista do México (PVEM), Enrique Peña Nieto, durante uma reunião regional de conselheiros do grupo BBVA Bancomer realizado nesta terça-feira na capital mexicana.

''O México deve efetuar sua reforma energética como a do Brasil, mas sem privatizar a Pemex (petrolífera estatal), para poder atrair investimentos privados'', afirmou Peña Nieto, favorito na maioria das pesquisas de intenções de voto à Presidência.

Josefina Vázquez Mota, postulante do Partido Ação Nacional (PAN), o mesmo do presidente mexicano Felipe Calderón, enfatizou a necessidade de uma reforma energética séria, que permita a participação de investimentos privados na Pemex.

A candidata do PAN apoiou uma reforma energética que permita ''o investimento privado complementar ao da Pemex'' e que leve à produção de energias renováveis.

Por sua vez, o candidato do Partido Nova Aliança (Panal), Gabriel Quadri, também destacou a necessidade de uma reforma energética similar, que permita acabar com os monopólios no petróleo. ''O México não pode tolerar um monopólio no setor de hidrocarbonetos''.


Na reunião de conselheiros do BBVA Bancomer, sem a presença do candidato esquerdista Andrés Manuel López Obrador, os candidatos demonstraram concordar sobre a necessidade de impulsionar reformas estruturais como energética, fiscal, trabalhista, educacional, judiciária e de segurança.

Os três candidatos assinalaram suas metas de acabar com a pobreza em que vive mais da metade da população mexicana, elevar os gastos em educação e impulsionar os investimentos em infraestrutura para promover o crescimento e a geração de empregos.

Na agenda de segurança, os três concordaram na necessidade de uma nova estratégia para o problema sobre a base de dois pilares: mais trabalho desde os organismos de inteligência, e com a criação de uma nova polícia nacional única que surja ao passo que se suprimem quase 2,5 mil corporações municipais. 

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