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Merkel se declara favorável a expulsar refugiados condenados

"Se um refugiado não cumpre as normas, devem existir consequência.", declarou


	"Se um refugiado não cumpre as normas, devem existir consequência.", declarou Merkel
 (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)

"Se um refugiado não cumpre as normas, devem existir consequência.", declarou Merkel (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2016 às 10h50.

A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu neste sábado uma rigidez maior para as regras de expulsão dos refugiados condenados, ao afirmar mesmo que aqueles que receberam uma suspensão condicional da pena devem deixar a Alemanha.

"Se um refugiado não cumpre as normas, devem existir consequências. Isto significa que devem perder o direito de residência, independente se tem uma suspensão da pena ou uma condenação à prisão", disse Merkel em entrevista coletiva.

"Se a lei não é suficiente, a lei deve ser alterada", completou Merkel, após o escândalo provocado pela participação de vários refugiados em uma série de agressões sexuais contra mulheres durante a noite de ano novo em Colonia.

A chanceler afirmou que uma lei mais rígida "não beneficiará apenas os interesses dos cidadãos, mas também os dos refugiados que estão aqui".

Durante uma reunião em Mainz, sudoeste da Alemanha, a direção do partido conservador da chanceler, a CDU, concordou em solicitar que a perda ao direito de asilo na Alemanha se torne mais sistemática em caso de delito. Esta postura deverá ser debatida com o seu aliado na coalizão de governo, o partido social-democrata SPD.

A lei alemã impõe atualmente uma condenação de pelo menos três anos de prisão para permitir a expulsão de um solicitante de asilo durante a análise de seu caso, desde que sua vida ou saúde não sejam ameaçados em seu país de origem.

A Alemanha recebeu 1,1 milhão de demandantes de asilo em 2015 e os eventos de 31 de dezembro em Colonia deixaram o país em estado de choque, com o aumento das críticas à política de recepção promovida por Merkel.

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