Mundo

Merkel não discutirá eurobônus em reunião com Sarkozy

Porta-voz oficial da chanceler alemã reafirmou a rejeição do governo à criação de títulos comuns para países da Eurozona enfrentarem a crise

O encontro de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy visa melhorar os métodos de trabalho e a gestão da crise (Michel Euler/AFP)

O encontro de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy visa melhorar os métodos de trabalho e a gestão da crise (Michel Euler/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 10h41.

Berlim - A criação de títulos comuns para os países da Eurozona para enfrentar a crise orçamentária e financeira não estará na agenda da reunião de terça-feira, em Paris, entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

"Os eurobônus não foram objeto de discussão em meses passados nem serão no encontro com Sarkozy", afirmou nesta segunda-feira, Steffen Seibert, porta-voz oficial de Merkel, que reafirmou a rejeição de seu governo a essa proposta.

"Não consideramos o caminho correto", acrescentou o representante da chanceler, que comentou que os eurobônus não serão incluídos nas conversas para tratar medidas destinadas a estabilizar a zona do euro.

O encontro de Merkel e Sarkozy visa melhorar os métodos de trabalho, a gestão da crise e a aplicação dos acordos feitos durante a cúpula extraordinária dos países-membros da União Monetária no último dia 21 de julho, explicou Seibbert.

O porta-voz destacou que a atual crise da zona do euro só pode ser resolvida mediante a "consolidação consequente das reformas" realizada pelos países em crise para que finalmente se aproximem das taxas de juros da dívida pública dos diferentes países.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrises em empresasEuropaFrançaPaíses ricos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA