Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, felicitou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan, por sua vitória nas eleições presidenciais de domingo, ao mesmo tempo em que lembrou seu papel perante os "complexos desafios" geopolíticos da região.
"Alemanha e Turquia são unidas por uma estreita relação, baseada na confiança mútua", expressou a chanceler, através de um comunicado transmitido a seu até agora colega e, após a vitória de ontem, presidente eleito turco.
Merkel destacou em sua mensagem a "tradicional relação de amizade" entre ambos países e desejou a Erdogan "êxito e força" em seu novo desafio.
Além disso, Merkel lembrou que a Turquia desempenha um "importante papel" no conjunto de uma região que atualmente atravessa "difíceis desafios".
Erdogan ganhou com 51,8% dos votos as eleições presidenciais de domingo, que em Berlim foram seguidas com especial atenção, dada a grande população de origem turca da Alemanha.
Cerca de 1,4 milhão de turcos residentes na Alemanha foram convocados para participar mediante a fórmula do voto exterior nas primeiras eleições em que foi eleito o presidente turco por eleição direta.
A votação se desenvolveu por antecipado, durante quatro dias - de 7 a 10 de agosto - e Erdogan foi o ganhador absoluto, com cerca de 70% dos votos, embora o índice de participação tenha sido extremamente baixo, menos de 10%.
-
1. 2. Iraque
zoom_out_map
1/4 (Joe Raedle/Getty Images)
O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
-
2. 8. Turquia
zoom_out_map
2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
-
3. 10. Brasil
zoom_out_map
3/4 (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
-
4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
zoom_out_map
4/4 (STR/AFP/Getty Images)