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Merkel e Obama; Abe em Nova York…

Abe encontra Trump O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe chegou a Nova York para um encontro com o presidente americano eleito Donald Trump na noite desta quinta-feira. Será a primeira reunião oficial de Trump com um líder internacional. Antes de deixar Tóquio, Abe afirmou que quer construir uma relação de confiança com o futuro presidente americano. Durante […]

MERKEL E OBAMA: o presidente americano e a chanceler alemã se reuniram nesta quinta-feira, em Berlim / Fabrizio Bensch/Reuters

MERKEL E OBAMA: o presidente americano e a chanceler alemã se reuniram nesta quinta-feira, em Berlim / Fabrizio Bensch/Reuters

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 17h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h24.

Abe encontra Trump

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe chegou a Nova York para um encontro com o presidente americano eleito Donald Trump na noite desta quinta-feira. Será a primeira reunião oficial de Trump com um líder internacional. Antes de deixar Tóquio, Abe afirmou que quer construir uma relação de confiança com o futuro presidente americano. Durante a campanha, o magnata chegou a afirmar que aliados deveriam pagar pela ajuda militar que recebem dos Estados Unidos – como é o caso do Japão, que possui uma pequena força defensiva e é depende dos americanos no setor desde a Segunda Guerra.

O futuro de Merkel 

Em visita à Europa, o presidente americano, Barack Obama, reuniu-se em Berlim com a chanceler alemã, Angela Merkel. Quando perguntado se queria que a colega concorresse à reeleição pela quarta vez, Obama disse que Merkel tem sido uma aliada “excepcional”. Apesar dos elogios, Merkel não confirmou se vai concorrer após 11 anos no poder — sua decisão deve ser anunciada neste domingo. Na sexta-feira, os dois devem se encontrar com a premiê britânica, Theresa May, o premiê espanhol, Mariano Rajoy, o premiê italiano, Matteo Renzi, e o presidente francês, François Hollande.

Obama: Trump deve enfrentar a Rússia

Durante o encontro em Berlim, Merkel e Obama também discutiram as recentes tensões com a Rússia. O presidente americano afirmou que espera que seu sucessor, o republicano Donald Trump, esteja disposto a “enfrentar a Rússia” quando o país se desviar dos “valores” e das “normas internacionais”. Trump elogiou o presidente russo, Vladimir Putin, diversas vezes durante sua campanha. Os russos desagradaram ao Ocidente ao anexar em 2014 a Crimeia, ex-território ucraniano, e ao apoiar o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, contra os rebeldes no país. 

EUA: chefe da inteligência se demite

Enquanto o presidente eleito, Donald Trump, forma seu gabinete, o Diretor Nacional de Inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, pediu demissão nesta quinta-feira. No cargo há seis anos durante o governo Obama, Clapper era responsável por coordenar 17 agências de segurança, como a CIA, de inteligência, e a NSA, de segurança. Com a renúncia, o oficial deixará o cargo antes da posse de Trump, em 20 de janeiro. Não se sabe se seu pedido de demissão tem relação com o novo presidente. 

Fazer a saúde grande de novo

Uma pesquisa da Reuters/Ipsos mostrou que a saúde pública é o principal problema que a maioria (21%) dos americanos quer ver como prioridade nos primeiros 100 dias do mandato de Donald Trump. Enquanto isso, 16% priorizam a geração de empregos, e 14% acreditam que a imigração deve ser o foco. A saúde foi uma das principais bandeiras na gestão do atual presidente, Barack Obama, que criou o Affordable Care Act, conhecido como Obamacare. Embora tenha estendido planos de saúde a 25 milhões de americanos, muitos usuários afirmam que os custos do Obamacare ainda não são acessíveis — e o próprio Trump afirmou querer acabar com o plano assim que assumir. 

Sanders: democratas do povo

Em um café da manhã com apoiadores, o ex-pré-candidato à Presidência Bernie Sanders disse que os democratas precisam reconstruir o apoio ao partido fora dos corredores do poder em Washington. “A real transformação nos Estados Unidos não vai acontecer no capitólio”, disse, afirmando que os democratas “frequentemente esquecem” que a classe média do país “vem encolhendo”. Embora seja senador independente, Sanders foi escolhido, na quarta-feira, para ser parte de uma equipe de dez líderes democratas no Senado, do líder democrata na Casa, Chuck Schumer. A esperança é que ele possa se aproximar de eleitores menos escolarizados que votaram em Donald Trump. 

Airbnb: para além do aluguel 

A empresa de aluguel Airbnb anunciou que vai expandir seu serviço além da hospedagem. A ideia é que o cliente possa agendar não só um lugar para dormir mas também cada aspecto da viagem, como refeições, aulas e passeios. O presidente Brian Chesky explicou que, ao ter a possibilidade de planejar um itinerário completo, o usuário “imerge e se junta à comunidade local”. Será a expansão mais ampla dos serviços do Airbnb desde sua fundação, há oito anos. 

LinkedIn: bloqueio na Rússia

Autoridades reguladoras de serviços de comunicação na Rússia bloquearam a rede social corporativa LinkedIn em todo o território do país. Uma decisão judicial considerou que a rede violou uma lei que obriga as empresas a armazenar informações apenas em servidores russos. É a primeira vez que uma rede social de grande porte é bloqueada na Rússia, mas um porta-voz do governo afirmou que as autoridades estão certas, mas que o caso não deve causar medo de censura ou de novos bloqueios no país.


A maior jazida americana

O Serviço Geológico dos Estados Unidos anunciou a descoberta da maior jazida de petróleo e gás natural já encontrada em território americano. Localizada no oeste do Texas, a reserva pode conter, segundo estimativas, 20 bilhões de barris de petróleo. O coordenador do programa de recursos energéticos americano, Walter Guidroz, afirmou que a descoberta mostra que, mesmo em áreas onde o petróleo já foi explorado, “ainda existe potencial de encontrar outros bilhões” de barris do produto. 

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