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Merkel e Hollande defendem prolongamento de sanções contra Rússia

Para Merkel, o responsável pela situação na Síria não é apenas o regime, mas também a Rússia e o Irã

Hollande e Merkel: os dois governantes mencionaram o conflito ucraniano (Francois Lenoir/Reuters)

Hollande e Merkel: os dois governantes mencionaram o conflito ucraniano (Francois Lenoir/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 11h02.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, investiram nesta terça-feira contra a Rússia por seu papel de aliado do regime sírio e pela situação na Ucrânia, e defenderam o prolongamento das sanções contra Moscou enquanto não houver avanços nos acordos de Minsk.

"A situação na Síria nos parte o coração", disse a chanceler, em um comparecimento conjunto com Hollande, para insistir que o responsável disso é o regime sírio, mas também a Rússia e o Irã.

"A verdade é que não vejo muita diferença entre o que é papel do regime sírio e o que é da Rússia", disse o presidente francês, que insistiu na necessidade de uma "atuação rápida" e reconheceu que "já foi perdido muito tempo".

Além disso, os dois governantes mencionaram o conflito ucraniano e se pronunciaram de forma favorável ao prolongamento das sanções ditadas contra Moscou por causa do conflito ucraniano, caso não se constatem avanços na implementação dos acordos de Minsk.

Merkel e Hollande se reuniram hoje em Berlim por ocasião da realização do primeiro congresso bilateral para impulsionar a digitalização.

Os dois também discutiram a preparação do próximo Conselho Europeu, de acordo com a prática instituída entre Berlim e Paris de cotar temas comuns perante todas as cúpulas da União Europeia.

Os conflitos na Síria e na Ucrânia estarão entre os assuntos que deverão ser abordados com os outros líderes, assim como a crise migratória e a necessidade de impulsionar acordos parecidos ao já assinado com a Turquia, mas com os países africanos, para evitar a situação de calamidade no Mar Mediterrâneo.

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