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Merkel e Barroso: novas competências do FEEF serão aprovadas este mês

A França foi, até o momento, o único país a dar sua aprovação ao fundo de resgate da Eurozona

Merkel e Barroso se reuniram em Berlim em meio às especulações sobre a possibilidade de calote da Grécia
 (Guido Bergmann/AFP)

Merkel e Barroso se reuniram em Berlim em meio às especulações sobre a possibilidade de calote da Grécia (Guido Bergmann/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 12h33.

Berlim - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e a chanceler alemã, Angela Merkel, asseguraram nesta segunda-feira que "até o fim de setembro" terá fim o processo de aprovação das novas competências do fundo de resgate da Eurozona.

As novas competências do fundo devem ser aprovadas pelos governos e parlamentos da Eurozona, integrada por 17 dos 27 Estados membros da União Europeia.

A França foi, até o momento, o único país a dar sua aprovação. Na Alemanha, principal fiador do fundo, a votação está prevista para o dia 29 de setembro, mas a Eslováquia afirmou na semana passada que não o fará até dezembro.

Merkel e Barroso se reuniram em Berlim nesta segunda-feira, dia no qual os mercados especulavam inquietos sobre a possibilidade de a Grécia entrar em default. Para acalmar os ânimos, ambos afirmaram que "estão de acordo sobre a importância extrema do euro para a Europa e para a Alemanha", segundo um comunicado.

"A questão é acelerar o calendário dos parlamentos para que no fim do mês de setembro (...) todos os parlamentos tenham votado a modificação do fundo", disse em Paris o ministro francês de Finanças, François Baroin.

Em virtude da decisão adotada pelos presidentes da Eurozona no dia 21 de julho, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que serve para resgatar os países ameaçados de quebra, poderá comprar obrigações soberanas no mercado secundário, onde os investidores negociam títulos já emitidos.

O FEEF, que em 2013 será substituído pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), também poderá conceder aos Estados, embora com condições, créditos preventivos como faz o Fundo Monetário Internacional (FMI), ou emprestar dinheiro aos países, mesmo que não tenham solicitado um plano de ajuda, para recapitalizar seus bancos.

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