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Merkel considera "importante" declaração da UE sobre a Grécia

União Europeia aprovou na noite desta quinta-feira um apoio econômico aos gregos

"Acho que aprendemos as lições corretas com a crise", assinalou Merkel (Thomas Peter/Reuters)

"Acho que aprendemos as lições corretas com a crise", assinalou Merkel (Thomas Peter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 06h56.

Bruxelas - A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou "importante" para a estabilidade da zona do euro a declaração que a cúpula da União Europeia aprovou na noite desta quinta-feira sobre o apoio à Grécia.

"Acho que aprendemos as lições corretas com a crise", assinalou Merkel ao chegar ao segundo dia deste Conselho Europeu.

Os chefes de Estado e Governo mantiveram um debate "construtivo e importante", no qual não somente encorajaram os três países com programas de resgate - Portugal, Irlanda e Grécia - a cumprir com seus respectivos planos de ajuste, mas também revisaram o estado da economia da UE em geral e acordaram analisá-lo uma vez ao ano.

Os 27 países do bloco comunitário começaram o segundo e último dia da cúpula de líderes da EU, no qual será acordado modificar o Tratado de Schengen para permitir a reintrodução de controles nacionais nas fronteiras em casos muito específicos, além de analisar o estagnado processo de paz no Oriente Médio e na "Primavera Árabe".

A jornada de ontem chegou ao fim com um compromisso político para um segundo plano de ajuda à Grécia no início de julho, apesar de o país ter sido pressionado a aprovar e iniciar um novo programa de reformas a médio prazo.

Nesta sexta-feira, também se tentará destravar a política de asilo comum, que os 27 países da UE propuseram que seja realidade em 2012 mas cuja tramitação, que já dura dez anos, está sendo adiada por culpa das diferenças entre as nações, informaram fontes europeias.

A UE também prevê emitir uma condenação firme à repressão síria contra as manifestações pacíficas, e confirmar a entrada da Croácia no bloco em 2012.

A cúpula também confirmará a nomeação do italiano Mario Draghi como próximo presidente do Banco Central Europeu a partir de novembro deste ano.

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