Caos na Venezuela: População deixa país por conta da crise econômica e política, que gerou manifestação oficial do Mercosul e países aliados (Juan Pablo Bayona/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de julho de 2019 às 19h58.
Última atualização em 17 de julho de 2019 às 20h02.
Os países membros do Mercosul divulgaram nesta quarta-feira, 17, após a Cúpula de Chefes de Estado do bloco, na Argentina, uma declaração conjunta sobre a situação venezuelana. No documento, os presidentes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai manifestam preocupação "pela grave crise que atravessa a Venezuela" e reconhecem a "severa deterioração das condições de vida do povo venezuelano".
A declaração também é coassinada por Chile, Colômbia, Peru, Equador, Guiana e Suriname. O documento considera que a comunidade internacional deve continuar contribuindo "por todos os meios pacíficos a seu alcance" na busca pelo retorno da instituição democrática à Venezuela. Os países também decidiram "continuar promovendo o restabelecimento da democracia", incluindo eleições presidenciais "livres, justas e transparentes no menor tempo possível".
Em relação à crise humanitária e migratória, reconhecem a necessidade de coordenar esforços para dar "respostas integrais" a esses temas, "preservando a dignidade e os direitos fundamentais dos venezuelanos".