Jean-Claude Juncker: muitas opções, mas nenhuma escolhida (Patrik Stollarz/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2011 às 06h47.
Bruxelas - Os investidores mostravam um ceticismo cada vez maior nesta terça-feira sobre a capacidade dos ministros das Finanças da zona do euro em acertar um fundo de resgate, que é parte das medidas para resolver a crise de dívida soberana da região.
Os ministros não deram indícios de uma decisão final na segunda-feira. O presidente dos ministros das Finanças da zona do euro, Jean-Claude Juncker, disse que muitas opções foram discutidas, mas que nenhuma foi escolhida.
A Alemanha, maior economia da Europa e fundamental para qualquer acordo sobre mudanças, indicou que não tem pressa para agir, especialmente porque os mercados de bônus estão mais calmos após leilões bem sucedidos de Portugal e Espanha.
O Instrumento Europeu de Estabilidade Financeira foi estabelecido em maio de 2010 para emprestar dinheiro do mercado com garantias de governos da zona do euro de até 440 bilhões de euros.
Mas, como quer ter nota de crédito "AAA", a quantia real que o fundo pode emprestar a países é de cerca de 250 bilhões de euros.