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Menores deixarão acampamentos das Farc em 10 de setembro

Eles destacaram que "a recepção dos menores de idade será efetuado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)"


	Farc: em fevereiro de 2015, as Farc tinham anunciado a suspensão do recrutamento de menores de 17 anos
 (Luis Robayo/AFP)

Farc: em fevereiro de 2015, as Farc tinham anunciado a suspensão do recrutamento de menores de 17 anos (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 20h52.

Os combatentes menores de idade que estão nos acampamentos das Farc começarão a sair dentro de oito dias como parte do processo de paz, anunciaram nesta sexta-feira o governo colombiano e a guerrilha.

"No próximo 10 de setembro terá início o processo de saída de acampamentos das Farc-EP dos menores de idade que estejam neles, tudo isto em desenvolvimento do acordo adotado na Mesa de Conversações do passado dia 15 de maio de 2016", disseram em um comunicado conjunto.

Eles destacaram que "a recepção dos menores de idade será efetuado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)".

Os menores serão transferidos aos "centros de acolhida temporária nos quais residirão até que as instituições competentes decidam os locais nos quais será realizado o processo de reincorporação e inclusão social".

O governo de Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) asseguraram que "todas as fases deste processo serão realizadas em estrita observância do interesse superior do menino, da menina e adolescente".

Em fevereiro de 2015, as Farc tinham anunciado a suspensão do recrutamento de menores de 17 anos, e um ano depois, a estenderam a 18 anos.

Em maio passado, o governo e a guerrilha anunciaram a saída para breve destes menores dos acampamentos, mas o processo demorou até agora devido a problemas apresentados pelo grupo armado em sua execução.

Depois de quase quatro anos de negociações em Havana, o governo e as Farc alcançaram um acordo de paz para por fim a um conflito armado de mais de meio século, que deixou ao menos 260.000 mortos, 45.000 desaparecidos e 6,8 milhões de deslocados.

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