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Menor palestino morre atingido por disparos israelenses em Gaza

Cerca de 134 pessoas ficaram feridas, metade delas por disparos de arma de fogo do exército de Israel e a outra metade por inalação de gás lacrimogêneo

Desde 30 de março, 134 palestinos morreram, a maioria em manifestações além de em incidentes violentos na fronteira, e 14 mil ficaram feridos (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Desde 30 de março, 134 palestinos morreram, a maioria em manifestações além de em incidentes violentos na fronteira, e 14 mil ficaram feridos (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de junho de 2018 às 15h31.

Gaza - Um palestino de 13 anos morreu nesta sexta-feira e dezenas ficaram feridos atingidos por disparos do exército israelense em novos protestos em Gaza perto da cerca de separação com Israel, onde houve confrontos com soldados que dispersaram a multidão com gás lacrimogêneo e munição real.

"Um palestino de 13 anos morreu vítima de um disparo na área de Khan Yunis, sem mais detalhes sobre sua identificação", informou o Ministério da Saúde do enclave litorâneo.

Segundo esta mesma fonte, pelo menos 134 pessoas ficaram feridas, metade delas por arma de fogo do exército de Israel e a outra metade por inalação de gás lacrimogêneo, entre as quais um paramédico.

Testemunhas disseram à Agência Efe que grupos de palestinos queimaram pneus e tentaram romper a cerca de segurança, enquanto outros lançaram pipas e balões incendiários em direção a Israel.

O exército desdobrado nas colinas, na parte israelense, utilizou meios de dispersão em massa como gás lacrimogêneo lançado a partir de drones, além de munição real.

A conhecida como Grande Marcha do Retorno, que reivindica o direito dos refugiados de voltar aos seus lugares de origem, foi convocada hoje também contra o "acordo de paz" que está sendo preparado pelo governo dos Estados Unidos, cuja delegação negociadora esteve na região há uma semana sem se reunir com os palestinos que o rejeitam o país como mediador.

Desde que começaram os protestos, em 30 de março, 134 palestinos morreram, a maioria em manifestações além de em incidentes violentos na fronteira, e 14 mil ficaram feridos, a metade por munição real, segundo o Ministério da Saúde.

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