Mundo

Menina que escapou de ataque talibã volta à escola

Malala Yousafzai voltou às aulas em uma escola de Birmingham, no centro da Inglaterra


	Malala Yousafzai: levada para o Reino Unido, Malala foi submetida em 2 de fevereiro a uma dupla cirurgia na caixa craniana e deixou o hospital de Birmingham cinco dias depois.
 (AFP)

Malala Yousafzai: levada para o Reino Unido, Malala foi submetida em 2 de fevereiro a uma dupla cirurgia na caixa craniana e deixou o hospital de Birmingham cinco dias depois. (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 17h15.

Londres - Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa que escapou de um ataque de talibãs, voltou às aulas em uma escola de Birmingham, no centro da Inglaterra, um mês e meio depois de ter sido submetida a uma cirurgia na cabeça.

"Estou feliz por ter realizado o meu sonho hoje, voltando à escola. Desejo que todas as meninas do mundo tenham esta chance", declarou a adolescente de 15 anos em um comunicado.

"Meus colegas no Paquistão sentem muito a minha falta, mas estou ansiosa para encontrar meus professores e para fazer novos amigos aqui em Birmingham", acrescentou.

A jovem foi atingida com um tiro na cabeça em um ataque dos talibãs contra o ônibus escolar no qual ia para o colégio no dia 9 de outubro de 2012, no Vale do Swat (noroeste do Paquistão). Os talibãs queriam puni-la por seu engajamento em favor do direito das jovens de frequentar a escola.

Levada para o Reino Unido, Malala foi submetida em 2 de fevereiro a uma dupla cirurgia na caixa craniana e deixou o hospital de Birmingham cinco dias depois.

No início de fevereiro, ela havia prometido continuar sua luta. Um fundo foi criado em seu nome com o objetivo de defender o direito universal à educação. O fundo recebeu várias doações, enquanto admiradores consideram que a jovem merece receber o Prêmio Nobel da Paz.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaInglaterraPaíses ricosPaquistãoReino Unido

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história