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Médico americano infectado pelo ebola deixará hospital logo

No total, 1.069 pessoas morreram e quase 2.000 foram infectadas desde março em Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria

Brantly: ele e outra missionária americana foram infectados com vírus enquanto cuidavam de pessoas (Joni Byker/AFP)

Brantly: ele e outra missionária americana foram infectados com vírus enquanto cuidavam de pessoas (Joni Byker/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 19h39.

Washington - O médico americano infectado com o vírus ebola enquanto tratava pacientes na Libéria terá alta do hospital americano onde está internado em breve, anunciou nesta quinta-feira um grupo de ajuda cristão.

"O doutor Kent Brantly está se saindo muito bem e espera ser liberado no futuro próximo", anunciou a organização Samaritan's Purse, em um comunicado, sem informar uma data precisa para a alta.

A equipe do hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, na Geórgia, "está cuidando extremamente bem dele", acrescentou o comunicado.

Brantly e outra missionária americana, Nancy Writebol, foram infectados com o ebola enquanto cuidavam de pessoas durante a pior epidemia da febre hemorrágica da História, no oeste da África.

No total, 1.069 pessoas morreram e quase 2.000 foram infectadas desde março em Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria.

Brantly, de 33 anos, e Writebol, de 60, receberam um medicamento experimental e foram levados de volta aos Estados Unidos. As notícias sobre o estado de Writebol são de que ela também estaria melhorando e recebendo tratamento no mesmo hospital onde está Brantly.

O ebola se dissemina pelo contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, o que deixa particularmente vulneráveis a contrair a doença trabalhadores sanitários e familiares.

Brantly divulgou uma carta na semana passada de seu quarto de hospital, lembrando como ele se isolou quando começou a se sentir mal e como se sentiu vendo tantas pessoas morrerem.

"Eu segurei nas mãos de vários indivíduos enquanto esta doença terrível tirava suas vidas. Eu testemunhei o horror diretamente e ainda sou capaz de lembrar de cada rosto e nome", escreveu.

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